Pesquisa PoderData realizada de 2ª a 4ª feira desta semana (26-28.abr.2021) indica estabilidade nas taxas de aprovação e desaprovação ao governo Jair Bolsonaro. A atual gestão federal é reprovada por 57% dos brasileiros e aprovada por 35%, níveis semelhantes aos dos levantamentos anteriores.
Os números variaram dentro da margem de erro do estudo, que é de 2 pontos percentuais, para mais ou para menos. O levantamento teve 2.500 entrevistas em 482 municípios nas 27 unidades da Federação.
O resultado desta rodada do PoderData indica que o governo interrompeu a deterioração de sua avaliação, iniciada em meados de março, quando a pandemia de coronavírus atingiu um novo pico de mortes. De lá para cá, o número diário de vítimas de covid-19 cresceu, mas o presidente conseguiu estancar a queda nos níveis de aprovação.
Como se verá a seguir, tanto o governo quanto o trabalho pessoal de Jair Bolsonaro seguem com apoio de cerca de 1/3 do eleitorado –mesmo com a atual crise sanitária não tendo sido debelada nem havendo sinais de quando a maioria da população estará vacinada.
Esta pesquisa foi realizada no período de 26 a 28 de abril de 2021 pelo PoderData, a divisão de estudos estatísticos do Poder360. A divulgação do levantamento é feita em parceria editorial com o Grupo Bandeirantes.
Foram 2.500 entrevistas em 482 municípios nas 27 unidades da Federação. A margem de erro é de 2 pontos percentuais, para mais ou para menos. Saiba mais sobre a metodologia lendo este texto.
Para chegar a 2.500 entrevistas que preencham proporcionalmente (conforme aparecem na sociedade) os grupos por sexo, idade, renda, escolaridade e localização geográfica, o PoderData faz dezenas de milhares de telefonemas. Muitas vezes, mais de 100 mil ligações até que sejam encontrados os entrevistados que representem de forma fiel o conjunto da população.
Nos últimos dias, o presidente tem acenado a seus apoiadores mais fiéis. Criticou governadores, ministros do STF, além de retomar o discurso de sexualização de crianças nos governos PT. No programa de Sikêra Jr., na última 6ª feira (23.abr), disse ter plano para colocar o Exército nas ruas para “restabelecer todo o artigo 5º da Constituição”.
Também nesse período, o Senado articulava os primeiros passos para instalação da CPI (Comissão Parlamentar de Inquérito) da Covid, instalada na 3ª feira, que investigará a conduta do governo durante a pandemia e o uso de recursos da União transferidos para Estados e municípios. Ex-ministros devem ser convocados para depor sobre a crise. O governo estará muito na mídia, e a oposição terá prato cheio para desgastar a imagem de Bolsonaro e testar a resiliência do seu núcleo de apoio.
Nos últimos dias, o presidente tem acenado a seus apoiadores mais fiéis. Criticou governadores, ministros do STF, além de retomar o discurso de sexualização de crianças nos governos PT. No programa de Sikêra Jr., na última 6ª feira (23.abr), disse ter plano para colocar o Exército nas ruas para “restabelecer todo o artigo 5º da Constituição”.
Também nesse período, o Senado articulava os primeiros passos para instalação da CPI (Comissão Parlamentar de Inquérito) da Covid, instalada na 3ª feira, que investigará a conduta do governo durante a pandemia e o uso de recursos da União transferidos para Estados e municípios. Ex-ministros devem ser convocados para depor sobre a crise. O governo estará muito na mídia, e a oposição terá prato cheio para desgastar a imagem de Bolsonaro e testar a resiliência do seu núcleo de apoio.
Os que consideravam Bolsonaro ruim ou péssimo no meio de abril (12-14) eram 55%. Considerando-se a margem de erro, estariam na faixa de 57% a 53%. Nesta rodada, estão em 51%, podendo ser de até 53% ou até 49%.
DESTAQUES DEMOGRÁFICOS: AVALIAÇÃO DO GOVERNO
Os homens (40% desse estrato), os que têm de 45 a 59 anos (42%), os moradores da região Sul (54%) e os que ganham mais de 10 salários mínimos (44%) são os que mais aprovam o governo.
Os que mais desaprovam são os que têm de 16 a 24 anos (67%), os com ensino superior (66%), moradores da região Nordeste (74%) e os que ganham de 2 a 5 salários mínimos (62%).
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PESQUISAS MAIS FREQUENTES
O PoderData é a única empresa de pesquisas no Brasil que vai a campo a cada 15 dias desde abril de 2020. Tem coletado um minucioso acervo de dados sobre como o brasileiro está reagindo à pandemia de coronavírus.
Num ambiente em que a política vive em tempo real por causa da força da internet e das redes sociais, a conjuntura muda com muita velocidade. No passado, na era analógica, já era recomendado fazer pesquisas com frequência para analisar a aprovação ou desaprovação de algum governo. Agora, no século 21, passou a ser vital a repetição regular de estudos de opinião.
Fonte: Poder 360