Esta é mais uma do DEM, em Caruaru a criatividade da direção local foi fantástica em sua convenção realizada no último sábado foi eleito a chapa Tony Gel presidente e Miriam Lacerda vice, o casal esta sendo chamado na cidade de casal 25. O filho do casal o empresário artístico e sócio da Rádio Liberdade FM, Antonio Geraldo Jr, o Toninho, também faz parte da executiva do DEM em Caruaru.
Fonte: TV Criativa
O Vice Governador de Pernambuco João Lyra Neto está em alta. O Governador Eduardo Campos se diferencia de todos os demais que já passaram pelo Palácio das Princesas. Um dos motivos é exatamente na forma pragmática de administrar o Estado.
.Além de ocupar bem todos os espaços da mídia, Eduardo se destaca por saber cobrar e aproveitar bem o potencial da sua equipe. A prova disso é a participação efetiva do seu Vice Governador. Na história de Pernambuco jamais se viu o ocupante desse cargo ficar encarregado de inúmeras atribuições, o que não ocorreu com os demais vices governadores que por aqui passaram. De alguns sequer se tem conhecimento de alguma ação efetiva importante para o Estado.
O Pacto Pela Vida, programa de combate à violência trazido de Minas Gerais e de grande repercussão no Estado está sob a coordenação de João Lyra. A difícil situação em que se encontrava a saúde foi resolvida, independente dos métodos de negociação, pelo Secretário de Saúde João Lyra, à frente da pasta na época. A definição de um calendário de pagamento dos servidores foi uma experiência aplicada em Caruaru na Gestão do Prefeito João Lyra que a levou para o Governo Estadual.
Enfim, Eduardo Campos tem um Vice Governador de fato e de direito e, depois do próprio Governador, ninguém se destaca tanto, mesmo com tantos Secretários de renome no Estado.
No momento, a vida de João Lyra Neto é “um mar de rosas”. Após ter eleito a filha Raquel Lyra deputada estadual com uma votação expressiva, o Vice de Eduardo rir à toa, pois sabe que seus dois mandatos como Prefeito de Caruaru tem causado saudades à grande parte da população.
Essa conclusão é simples. João deixou o Palácio Municipal em suas duas administrações com índices de aprovação próximos a 80%. Apenas na primeira gestão de José Queiroz (1983 a 1988) que esse índice é superado mais não serve mais como fator de ponderação para garantir uma candidatura a prefeito, pois Queiroz não goza de altos índices na segunda e na terceira gestões.
Falou-se muito numa eventual candidatura de Raquel para prefeita, mas, sabiamente e sem o segundo turno garantido, João declarou que a Frente Popular estará fortemente unida em 2012, em torno da re-eleição de José Queiroz. O que ninguém sabe é se o prefeito, se por acaso o “caldo engrossar”, enfrentará uma nova disputa, mas isso não é um grande problema já que a Frente Popular tem muitas lideranças de peso, porém, hoje, nenhum delas seria mais forte do que João Lyra Neto.
Já a oposição tem apenas um nome para encabeçar a chapa. Sem vice e sem vereadores. O “VOLTA JOÃO” começa a surgir nas ruas. Agora é esperar pra ver se ele (João) abrirá mão de assumir o Governo do Estado com a saída de Eduardo Campos para Senador ou Vice Presidente ou Presidente da República. Vamos aguardar! Essas podem ser as CARTAS DO JOGO. Publicado originalmente no site da TV Criativa.
Fonte: Blog do Noblat
A promessa de democracia no Ministério da Justiça foi cumprida no governo Sarney, durante minha gestão. Exceto, já no final, por causa daquele lamentável episódio de censura ao filme "Je vous salue, Marie."
Fui chamado ao palácio pelo presidente Sarney. Chegando lá, ele estava com o general chefe da Casa Militar e tinha um pedido do bispo de Aparecida, ao qual era muito ligado, para impedir a exibição do filme, que eles imaginavam ser um afronta à Igreja Católica.
Fui contra e disse ao Presidente que jamais censuraria uma obra de arte, que por sinal para mim era medíocre. Mas o presidente reafirmou que era para censurar.
Eu repeti: "Eu não censuro." E o presidente respondeu: "Quem censura sou eu".
Rebati: "Mas, Presidente, quem assina é o Ministro." E saí da sala disposto a renunciar ao Ministério.
Faltavam oito dias para que eu deixasse a pasta.
Chegando ao gabinete convoquei Cristovam Buarque, José Paulo Cavalcanti Filho e Joaquim Falcão, que trabalhavam comigo, para lhes comunicar que iria renunciar porque jamais censuraria o que o Palácio queria.
Eles, menos Joaquim Falcão, argumentaram que eu não poderia renunciar a oito dias da saída. Fiz tudo para convencê-los, mas não consegui.
Durante todo o período que fui Ministro, este é o único fato que me entristece.
Hoje, o fato tende a se repetir e jamais poderia deixar de dar este depoimento.
Uma democracia madura só pode se formar em um ambiente de consciências livres. E essa liberdade ampla não pode conviver com nenhuma forma de censura. Sobretudo nos dias que correm, já distantes dos tristes anos de autoritarismo e do cenário de incertezas que marcaram a transição democrática no Brasil.
A censura ao filme "A Serbian Film - Terror sem limites" é, com todas as letras, um absurdo.
Quem não gostar do filme, não vá vê-lo. Quem for e não gostar, saia no meio da sessão.
É impensável que o Estado se atribua o papel de decidir o que devemos e o que não devemos ver. Um ambiente assim, de intolerância, no fundo conspira contra a democracia.
Fernando Lyra foi ministro da Justiça nomeado pelo presidente Tancredo Neves e mantido no cargo pelo presidente José Sarney entre março de 1985 e fevereiro de 1986.
